Por Ben Hirschler | Reuters – 20 horas atrás
LONDRES (Reuters) - Astrônomos localizaram um exótico planeta que parece ser quase todo feito de diamante, girando em torno de uma pequena estrela nos confins da galáxia.
O novo planeta é bem mais denso do que qualquer outro já visto, e consiste praticamente só de carbono. Por ser tão denso, os cientistas calculam que o carbono deve ser cristalino, ou seja, uma grande parte dele é mesmo de diamante.
"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.
A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.
Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.
No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Grã-Bretanha e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.
As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.
Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.
Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves -- hidrogênio e hélio -- que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.
O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.
"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."
"A história evolutiva e a incrível densidade desse planeta sugerem que ele é composto de carbono, ou seja, um enorme diamante orbitando uma estrela de nêutrons a cada duas horas, numa órbita tão compacta que caberia dentro do nosso Sol", disse Matthew Bailes, da Universidade de Tecnologia Swinburne, em Melbourne.
A 4.000 anos-luz da Terra, ou cerca de um oitavo da distância entre o nosso planeta e o centro da Via Láctea, o planeta é provavelmente remanescente de uma estrela que já foi gigantesca, mas que perdeu suas camadas externas para a estrela que orbita.
Os pulsares são estrelas de nêutrons, pequenas e mortas, com apenas cerca de 20 quilômetros de diâmetro, girando centenas de vezes por segundo e emitindo feixes de radiação.
No caso do pulsar J1719-1438, seus feixes varrem a Terra regularmente e já foram monitorados por telescópios da Austrália, Grã-Bretanha e Havaí, o que permite aos astrônomos detectar modulações devido à atração gravitacional do seu companheiro planetário, que não é visto diretamente.
As medições sugerem que o planeta, com um "ano" de 130 minutos, tem uma massa ligeiramente superior à de Júpiter, mas é 20 vezes mais denso, segundo relato de Bailes e seus colegas na edição de quinta-feira da revista Science.
Além do carbono, o novo planeta também deve conter oxigênio, que pode ser mais abundante na superfície, tornando-se mais raro na direção do centro, onde há mais carbono.
Sua grande densidade sugere que os elementos mais leves -- hidrogênio e hélio -- que compõem a maior parte de gigantes gasosos, como Júpiter, não estão presentes.
O aspecto desse bizarro mundo de diamante, no entanto, é um mistério.
"Em termos do seu aspecto, não sei nem se eu posso especular", disse Ben Stappers, da Universidade de Manchester. "Não imagino que uma imagem de um objeto muito brilhante seja o que estejamos vendo aqui."
MUNDO BIOLÓGICO
Pesquisar este blog
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
sábado, 6 de agosto de 2011
OS CUPINS COMEM A MADEIRA??
Se um grupo de cupins destruiu a porta de sua casa ou arruinou aquele armário velho que seu pai adora, não pense que eles tentavam facilitar uma invasão ou forçar a renovação dos móveis de sua família. Na verdade, estavam apenas fazendo suas refeições diárias, que, em alguns casos, têm como prato principal uma cama, uma cadeira ou uma mesa.
Não há uma explicação científica para o porquê desses animais se alimentarem de madeira, segundo Pedro Gnaspini, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). "É o resultado de um processo evolutivo, que leva cada grupo de animais a se alimentar de alguma coisa diferente", diz.
Os cupins podem inutilizar a madeira porque conseguem roer os pedaços e ingeri-los. No entanto, não são capazes de fazer sozinhos a digestão dos pedacinhos que engolem. Dependendo da espécie, são total ou parcialmente auxiliados por organismos como bactérias, protozoários ou fungos que vivem dentro de seu aparelho digestivo e se alimentam de madeira.
Dentro do corpo do cupim, esses organismos ingerem as partículas de madeira, digerem e excretam. É dessa excreção que o inseto tira os nutrientes para viver. A parceria é necessária porque o aparelho digestivo do cupim não processa a proteína de celulose presente na madeira.
Eliana Cansero, professora do Museu de Zoologia da USP, lembra que cada uma das 3 mil espécies de cupins tem preferência por algum tipo de madeira. Algumas preferem madeira seca, como a dos móveis, outras madeira dura, enquanto ainda existem as que gostam de madeira úmida e as que escolhem a madeira podre. Há ainda espécies que não comem madeira e sim húmus presente no solo.
Não há uma explicação científica para o porquê desses animais se alimentarem de madeira, segundo Pedro Gnaspini, professor do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). "É o resultado de um processo evolutivo, que leva cada grupo de animais a se alimentar de alguma coisa diferente", diz.
Os cupins podem inutilizar a madeira porque conseguem roer os pedaços e ingeri-los. No entanto, não são capazes de fazer sozinhos a digestão dos pedacinhos que engolem. Dependendo da espécie, são total ou parcialmente auxiliados por organismos como bactérias, protozoários ou fungos que vivem dentro de seu aparelho digestivo e se alimentam de madeira.
Dentro do corpo do cupim, esses organismos ingerem as partículas de madeira, digerem e excretam. É dessa excreção que o inseto tira os nutrientes para viver. A parceria é necessária porque o aparelho digestivo do cupim não processa a proteína de celulose presente na madeira.
Eliana Cansero, professora do Museu de Zoologia da USP, lembra que cada uma das 3 mil espécies de cupins tem preferência por algum tipo de madeira. Algumas preferem madeira seca, como a dos móveis, outras madeira dura, enquanto ainda existem as que gostam de madeira úmida e as que escolhem a madeira podre. Há ainda espécies que não comem madeira e sim húmus presente no solo.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
METEORITOS
Meteoritos são fragmentos de corpos extraterrestres que sobrevivem a passagem atmosférica como grandes meteoros (bólidos) atingindo o solo.
Podem ser vistos cair ou encontrados no solo.
PRESTE ATENÇÃO NESTE DADOS BÁSICOS
Existem três tipos básicos:
rochosos, metálicos e mistos
rochosos, metálicos e mistos
- Pedras de raio ou couriscos não são meteoritos: As pedras em formatos pontudos que segundo dizem aparece depois de um raio atingir o solo não são meteoritos e sim artefatos indígenas.
- Meteoritos não são pedras pretas: Eles são escuros apenas por fora com uma fina película chamada de crosta de fusão. Por isso é muito importante que se veja o interior da pedra.
- Meteoritos metálicos não são cor de grafite: Os meteoritos metálicos por dentro apresentam cor de aço e não cor de grafite ou avermelhados como ferrugem.
- Meteoritos são atraídos por ímãs: Praticamente quase todos meteoritos são atraídos por ímã, mas não são magnéticos. Portanto se tua pedra não for atraída por ímã a não ser que tenha sido vista cair e apresnte uma crosta de fusão não é meteorito.
- Nem toda pedra que é atraída por ímã é meteorito: Existem muitos minérios e pedras terrestres que são atraídas por ímã, um exmploímã. Portanto pedras pretas por dentro não são meteoritos.
- Meteoritos são pesados: Os meteoritos são em geral um pouco ou muito mais pesados que as rochas terrestres de mesmo tamanho.
- Meteoritos não são radioativos: Apesar de ficarem expostos por milhões de anos aos raios cósmicos os meteoritos não existe o perigo de serem radioativos.
- Meteoritos não são pedras bonitas:: Se voce encontrou uma pedra bonita e diferente mas que não possui um fina crosta de fusão por fora, ela provavelmente não será um meteorito
- Pedras arredondadas e polidas não são meteoritos: Os meteoritos apresentam superfície áspera e com depressões nunca lisas, redondas e polidas como pedras de rio.
- Meteoritos não são furadinhos: Apesar de apresentarem sulcos na superfície por dentro eles não são cheio de furinhos como uma esponja.
MUSEU CIÊNCIA E VIDA EM DUQUE DE CAXIAS 23/07/2011
Segunda exposição: IMAGENS DO CÉU DE ONTEM E DE HOJE |
. |
|
sexta-feira, 22 de julho de 2011
Missão da Nasa vai tentar descobrir indícios de vida em cratera marciana
Por O Globo (ciencia@oglobo.com.br) | Agência O Globo / 22 de Julho
No fim deste ano, a Nasa vai lançar a sonda Curiosity em direção à cratera Gale, a mais profunda de Marte, para tentar descobrir indícios de vida no Planeta Vermelho. A cratera tem 154 quilômetros de diâmetro e uma montanha mais alta que o Monte Rainer, um dos mais altos dos Estados Unidos, com 4392 metros de altura.
Durante uma primeira missão com duração de um ano marciano - aproximadamente dois anos na Terra - pesquisadores vão usar ferramentas de exploração para estudar se a superfície tinha condições ambientais favoráveis para manter vida microbiana e para preservar indícios de uma suposta vida que já tenha existido. - A Curiosity não só irá nos proporcionar uma riqueza de dados científicos importantes, como vai servir como uma missão precursora para a exploração da vida no Planeta Vermelho - disse Charles Bolden, administrador da Nasa.
Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária da Nasa em Washington, explicou a escolha da cratera:
- Cientistas identificaram a Gale como a primeira escolha geográfica para perseguir os objetivos ambiciosos dessa nova missão. O local oferece uma paisagem visualmente dramática e também um grande potencial para descobertas científicas significativas.
Yahoo notícias
Durante uma primeira missão com duração de um ano marciano - aproximadamente dois anos na Terra - pesquisadores vão usar ferramentas de exploração para estudar se a superfície tinha condições ambientais favoráveis para manter vida microbiana e para preservar indícios de uma suposta vida que já tenha existido. - A Curiosity não só irá nos proporcionar uma riqueza de dados científicos importantes, como vai servir como uma missão precursora para a exploração da vida no Planeta Vermelho - disse Charles Bolden, administrador da Nasa.
Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária da Nasa em Washington, explicou a escolha da cratera:
- Cientistas identificaram a Gale como a primeira escolha geográfica para perseguir os objetivos ambiciosos dessa nova missão. O local oferece uma paisagem visualmente dramática e também um grande potencial para descobertas científicas significativas.
Yahoo notícias
Assinar:
Postagens (Atom)